Dedilhando aquele velho piano...
Notas circulam pelo ar...Absorvida pelos barulhos...
A casa toda é tomada por folhas de papel quase rasgadas pelo tempo...
Cada vez mais alto, cada vez mais longe...
Eu quero ir para fora, este não é meu lugar...
Aquelas marcas fazem fendas tão doloridas...
Chove no jardim...
Eu toco aquelas teclas....
Como quem prende a alma naquele som...
Vejo pegar fogo na chuva...
Estou tocando seu rosto...
Queimando, sentindo explodir pequenos pedaços de mim...
Tão intenso tudo que ouço, que vejo,não posso continuar aqui...
Meus dedos sangram manchando paredes e tapetes...
Não a como parar de tocar, aquela chuva sendo fogo...
Está tudo se misturando, procuro entender...
Quando parar a musica, subirei as escadas sozinha...
E tudo se desmancha logo abaixo de mim...
O que consegue durar...
É apenas o que fere, isso se torna inesquecivell...
Notas circulam pelo ar...Absorvida pelos barulhos...
A casa toda é tomada por folhas de papel quase rasgadas pelo tempo...
Cada vez mais alto, cada vez mais longe...
Eu quero ir para fora, este não é meu lugar...
Aquelas marcas fazem fendas tão doloridas...
Chove no jardim...
Eu toco aquelas teclas....
Como quem prende a alma naquele som...
Vejo pegar fogo na chuva...
Estou tocando seu rosto...
Queimando, sentindo explodir pequenos pedaços de mim...
Tão intenso tudo que ouço, que vejo,não posso continuar aqui...
Meus dedos sangram manchando paredes e tapetes...
Não a como parar de tocar, aquela chuva sendo fogo...
Está tudo se misturando, procuro entender...
Quando parar a musica, subirei as escadas sozinha...
E tudo se desmancha logo abaixo de mim...
O que consegue durar...
É apenas o que fere, isso se torna inesquecivell...
As vezes tento te entender por seus poemas, mas ainda que adimire muito a arte de quem o compõe eu não sei muito interpretá-lo.
ResponderExcluirTanto o seu poema quanto a imagem que colocou me fizeram lembrar de um jogo do Plasytation chamado : Silent Hill, ja ouviu falar...
Ele é bem macabro e ha uma parte em que vc tem que tocar um piano para abrir uma porta (que se nao me engano) esta em chamas.
Eu havia ontem comentado com a Queen que a algum tempo eu havia perdido um pouco o encanto por poemas, mas desde que passei a te acompanhar isso se reavivou em mim...
Bjs e parabéns
Obs: Vou tentar interpletá-lo de modo a tentar entender o que aconteceu com vc que te deixou com um estado (se assim posso chamar), meio sombrio e morbido..
Acho que o sombrio é um lado de mim independente do que aconteceu...
ExcluirEu escrevo pensando nos detalhes mais irreverentes possiveis da historia que vivi.Tento me desligar mas as cordas parecem ser feitas de aço e quando corto uma, outras tantas voltam a me puxar.Fico feliz que goste de ler os poemas, para muitos são palavras sem sentido juntas formando um texto.Obrigada!
Engraçado como quanto mais tentamos esquecer mais pequenos detalhes nos lembram a pessoa que amamos um dia e que não está mais conosco.
ResponderExcluirA memória é maliciosa...
Um dia, quando quiser lembrar, aí terá esquecido.
"Um dia, quando quiser lembrar, aí terá esquecido."
ExcluirAdorei a frase, é tão simples saber que enquanto procuro esquecer cada vez me lembro mais. ;*
Tem coisas não que devemos esquecer, nossos alvitres é uma especie de caixinha de pandoro onde esses pequenos e pra alguns ricos momentos são ali guardados para se eternizar... bjs :)
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