domingo, junho 24, 2012
A Pressa de Viver...
Pernas se movimentavam com uma frequente rotina...
Todos os dias no mesmo percurso...
Na pressa por viver, se esquecia de sentir...
Ao levantar e ao deitar...
Com os ponteiros marcando no relógio...
Que o tempo presente ali...
Passava sempre da mesma forma...
Tanta ansiedade só o fazia sucumbir em tédio...
Ela pensava nele todas as noites...
Querendo quebrar aquela bolha de ar...
E aquele coração que batia ao som do cuco...
Só não sabia qual o caminho...
Já havia tentado e se perdido em meio...
A tantos atalhos sem chegar a gruta...
Ao ponto de salvamento para os dois...
Era triste por fim, ao que diziam ser o espelho de ambos...
Talvez ele mesmo estivesse imerso...
E jamais conseguirá ve-la, com a profundidade que deveria...
Nos passos para o futuro esqueceu do presente...
E ela indo e voltando sentia falta e angustia pelos dois...
Ainda acredita no tempo, no riso, na esperança...
Que histórias prédestinadas tem data para acontecer...
E imaginava qual o dia, em que a respiração viesse leve...
Para não acordar ele que dormira ao seu lado...
Sem pressa, tinham todo tempo para viver...
O que adiaram pela espera do momento...
Exato em que começaram a se Amar!
sexta-feira, junho 22, 2012
Caçadora dos Puros...
Eles fogem com medo, acelero
o mais rápido possível...
Meus sussurros nunca
conseguem chegar aos seus ouvidos...
As folhas dançando
sobre as árvores...
O vento bailando com a
noite e derrapando sobre mim...
Preciso que alguém
escute, estão sempre apressados...
Estou em meio uma floresta,
caçando os puros de coração...
Para entregar o meu,
sendo que mesmo vazio é pesado...
Não posso continuar segurando-o
sozinha...
Vejo maças por todo o
chão, cobrem o caminho...
O aroma da perdição que
elas exalam...
Faz cócegas em minha
garganta...
O instinto de Eva vem
forte demais...
Mergulhada em
pecados...
Ele está em algum lugar
esperando eu confessar...
Todo o caminho que fiz
até aqui...
São cristais quebrados
sobre a escuridão...
Me fazem ver, apenas
passo a mais...
A pureza daqueles olhos,
me prendem...
A pureza naquela voz,
me acalma...
Tento pega-lo como uma
presa...
Um animal
indefeso...tão esperto ele escapa...
E eu continuarei o
caçando, por quanto tempo mais???
Não o quero em forma de
sacrifício, quero que seja a recompensa...
Por ter deixado todas
as maças e sabores artificiais no caminho por onde vim!
domingo, junho 17, 2012
Mudanças...
Não acabe com os sentimentos bons...
Que um dia estiveram presentes em você...
Não se torne algo estranho de olhar e ver...
Apenas o vazio em cor de cinza...
Preso em fumaça ao redor de sua aurea...
Preciso sentir a leveza de antes...
Ao estar contigo, o que houve???
Responda todas as perguntas que se formam...
Diante deste homem mais frio...
É de um julgamento precipitado de minha parte...
Querer a distância, para não borrar lembranças boas?
Cada gota de sereno espalhada no chão...
São vidros que retalham magoas em meu coração...
Mancham as recordações do que um dia foi tão bonito...
Seu vulto está distorcido demais para dizer que o conheço...
Prefiro não olhar para trás, para sua direção...
Vou criar um novo atalho, esquecer...
Não me importar se um dia te dei tudo...
Achando que era pouco demais...
Mais as pedras persistem em você te deixando vazio...
Feito um poço que não sabe amar...
E nem nunca aprenderá...
Que ventos novos endurecem mais corações velhos...
Ao invés de aquecer e fazer o orvalho virar vapor de paixão!
Que um dia estiveram presentes em você...
Não se torne algo estranho de olhar e ver...
Apenas o vazio em cor de cinza...
Preso em fumaça ao redor de sua aurea...
Preciso sentir a leveza de antes...
Ao estar contigo, o que houve???
Responda todas as perguntas que se formam...
Diante deste homem mais frio...
É de um julgamento precipitado de minha parte...
Querer a distância, para não borrar lembranças boas?
Cada gota de sereno espalhada no chão...
São vidros que retalham magoas em meu coração...
Mancham as recordações do que um dia foi tão bonito...
Seu vulto está distorcido demais para dizer que o conheço...
Prefiro não olhar para trás, para sua direção...
Vou criar um novo atalho, esquecer...
Não me importar se um dia te dei tudo...
Achando que era pouco demais...
Mais as pedras persistem em você te deixando vazio...
Feito um poço que não sabe amar...
E nem nunca aprenderá...
Que ventos novos endurecem mais corações velhos...
Ao invés de aquecer e fazer o orvalho virar vapor de paixão!
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