quinta-feira, janeiro 19, 2012

Falsa Eternidade...



Olhando uma cidade povoada por anjos...
Procurando te encontrar...
Mais em todas as partes,não sinto....
Nem anjo...também não humano...
O filme passando, voltando ao passado...
Jamais vc saberia a grandeza ...
Para  desistir da eternidade por mim...
Sem ao menos resistir as correntes que te cercam...
E se manter livre por nós...
Me incomodava tanto sua origem...
A marca da sua arvore genealogica...
Hoje vejo que o erro foi apenas seu...
De abrir espaço nenhum entre eu e eles...
Me pego pensando do que vc realmente um dia desistiu...
Por uma noite, algumas horas, nada mais que isso...
Eu não tenho raizes, não sei escutar que “ não deu”...
Porque quando eu quero, eu amo, eu me jogo e pra mim dá...
Sei que de novo afastados, eu quero que dessa vez doa...
Doa muito, em mim para conseguir aceitar a realidade...
Doa muito, em você para perceber que não me ama...
Que pensou nisso quando sorriamos um pelo outro...
Mas podendo ver, como eu vejo, isso nunca dura mais que o tempo...
De um filme, uma musica, a leitura de um livro...
Os segundos de um abraço, um beijo de boa noite...
Você não soube me dizer ADEUS e parte de mim...
Ainda esperava você retornar...
Correndo para a direção oposta de tudo...
Só não quero saber onde vc está...
Nem anjo... nem humano...
Encontre um lugar seu no mundo...
Lembre-se que você não é capaz de retribuir...
Amar e nem desistir...





3 comentários:

  1. Não sei se houve covardia ou medo da parte dela ao partir sem nada dizer...
    Que o silêncio que passou a nos conduzir foi proposital ou veio com o destino...
    Se meus olhos se fecharam na hora em que mais eles deveriam estar abertos...
    Há única coisa que sei que nada foi por acaso, nada foi em vão até mesmo a despedida sem de fato nos despedir.
    Gosto muito da forma que você expressa, parabéns pelos poemas, e lamento por sua dor...

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  2. É muito bom sempre ler vc...obrigada pelas palavras.
    Que a dor passe ao mesmo tempo em nós duas.

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  3. Creio que nem eu nem vc determinamos a hora exata para nossa dor passar, mesmo porque nao temo infelismente esse poder, mas aqui no apreciar de nossas escritas a descorremos de modo a suavizar las ao menos. Se esse venha a ser o seu intuito nao sei.. Cada um tem o seu, mas sei que esse é o meu...
    Ja nao escrevo tanto a minha dor como outrora fazia, nao sei se foi pelo fato dela ter diminuido, ou por nao ter razaao de ser... mas aqui estou viva e me sentido bem, e quando passo pelo seu blog acredito ser o momento de soltá-las mais ainda, descarregá-las ao todo e me ver livre de qualquer coisa que me prendia a ela, me preparar para um novo amor que em mim por algum tempo ja esta nascendo...
    Bjs :)

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