Ofereço a ti meu amanhã...
Porque lá estarei BEM , mais sorridente, menos
pensativa...
Ofereço as noites de sono profundo...
Todos os meus melhores momentos, mais hoje não posso...
Ainda existem pequenos pontos abertos...
Fagulhas saem dos meus dedos...
E eu ponho fogo em meu próprio mundo...
Para sentir de novo o calor, fazendo queimar algo
em mim...
Aqueles reflexos em meus olhos, duram tempo demais
...
As chamas avermelhadas esquentam minhas bochechas...
Fico corada não de vergonha, mais para me sentir viva...
Não quero ver que isso está me machucando...
Estou me ferindo sozinha!
Por não avistar fogo azul em ninguém...
Todos passam por mim como vultos...
Sombras dançantes, zumbis em suas bolhas...
Nunca reparo em ninguém...
Nem sei a cor dos olhos que tem...
Ou o cheiro que exalam...
Acostumei com o falso calor...
O persistente sorriso que jamais se desmancha em
minha boca...
Toda modelada em cera...
Me mostre mais cores do que posso ver...
Me derreta e que misturado comigo...
Vá além do solitário prazer...