Giz de Cera...

Apostando numa cidade...
Ainda clara pelo vazio do sol...
Sentada no meio da avenida...
Olhando pessoas e fios de alta tensão...
Tudo parece parte de um quadro...
Mal pintado, existe um garoto...
Indo embora para seu mundo...
Já imaginei tantas vezes ele ao meu lado...
Não quero que isso aconteça em silêncio...
As nuvens caindo do céu e,
Desaparecendo entre tons solitários de azul...
Onibus lotados e carros seguem seu caminho...
Eu esvazio meus problemas vendo tudo...
E me sentindo fora disso...
Lenvanto deixo cair lápis e papel...
Todo dia a cores diferentes no céu...
E eu embarco na mesma metarmofose...
De nunca me sentir igual...
Aquele garoto ainda bagunça todos os meus dias...
Na mesma cidade em que vivo de  sonhos...

Maças Envenenadas...

Quem foi a eva da tua carne...
Que no puro pecado se fez maça...
Despertando aguçados desejos...
Reprimidos agora exalando dor...
A boca salivava vontade de morder...
Sua carne e prender entre os dentes...
Pedaços da sensualidade de uma mulher...
Naquele rosto de menina...
Malabarismos apaixonados...
Cavavam o futuro abismo da paixão...
O vento que sopra é tão profano...
Me faz arrepiar...
A pele mostrando sinal de renuncia...
Penso em nós como pobres mortais...
No meio de um mundo sem habitantes...
A virgem que você tomou como posse....
Um dia foi esta eva, maria,joana, Sofia...
Me virei teu pesadelo, o sucofo da morte...
A destruição da paz em teu coração...
Como Vênus e tantas mais...
Não sendo de ninguém além das regras...
Porque elas ainda me prendem...
Sem saber ao teu chão!!!